![](https://static.wixstatic.com/media/c1cda7_b0941c69405f4fc998575d7f2ef07834~mv2.jpg/v1/fill/w_512,h_343,al_c,q_80,enc_auto/c1cda7_b0941c69405f4fc998575d7f2ef07834~mv2.jpg)
A retina – região no fundo do globo ocular em que se localizam os cones e bastonetes, as células detectoras de luz – é vastamente irrigada por vasos sanguíneos.
Em seres humanos, conforme o ângulo, a luz do flash bate na retina e volta na direção da câmera, motivo pelo qual surge o brilho vermelho vampiresco em algumas fotos: é só a cor do sangue refletida.
Os cães, por outro lado, não tem só os vasos sanguíneos para interagir com a luz: graças a seu passado de lobos caçadores, possuem atrás da retina uma estrutura chamada tapetum lucidum (em latim, “tapete brilhante”).
A função do tapetum é refletir a luz e fazê-la passar novamente pela retina, melhorando a qualidade da visão noturna. Ele pode ser de várias cores: azul, verde ou alaranjado, e é ele que você vê refletido nas fotos, em vez da retina em si. A cor varia conforme a raça: 45% dos mascotes Golden Retriever, por exemplo, tem tapetum verde limão.
Os cães não são os únicos animais com tapetum. Na imagem abaixo, por exemplo, você vê o tapetum azulado de uma vaca.
![](https://static.wixstatic.com/media/c1cda7_a725abeffc634452859505eeb2ec6167~mv2.jpg/v1/fill/w_980,h_965,al_c,q_85,usm_0.66_1.00_0.01,enc_auto/c1cda7_a725abeffc634452859505eeb2ec6167~mv2.jpg)
Fonte: Normal color variations of the canine ocular fundus, a retrospective study in Swedish dogs, Marie IKS Granar et al. (2011).
Leia mais em: https://super.abril.com.br/blog/oraculo/por-que-os-olhos-do-meu-cachorro-ficam-verdes-em-fotos-com-flash/
Comments